O Brasil alcançou um marco significativo na luta contra a Covid-19, com mais de 518,5 milhões de doses da vacina monovalente já administradas. Além disso, a campanha de vacinação contabiliza 35 milhões de doses bivalentes aplicadas, revela o Ministério da Saúde. Este esforço nacional reflete-se nos dados atuais, com 38,7 milhões de casos confirmados da doença e mais de 711 mil vidas perdidas.
Henrique Lacerda, renomado infectologista, ressalta a importância de aderir ao cronograma de vacinação proposto, incluindo as doses de reforço, para assegurar uma defesa robusta contra o vírus. A vacinação completa é crucial para estabelecer e sustentar a imunidade coletiva, diminuindo o risco de complicações graves em caso de contaminação.
“Em um cenário onde a variante Ômicron predomina, é vital possuir imunidade contra essa e suas subvariantes. Assim, caso ocorra a infecção, espera-se um quadro mais ameno e sintomas reduzidos”, enfatiza Lacerda.
Ana Clara Costa, uma jovem estudante de direito de Uberlândia – MG, compartilha sua experiência pessoal com a vacina. Após contrair a Covid-19 duas vezes, uma antes e outra depois da vacinação, ela relata uma diferença significativa nos sintomas. “Antes da vacina, os sintomas foram intensos, com perda de olfato e paladar. Já a segunda infecção foi leve, assemelhando-se a uma gripe”, conta Ana Clara.
O Ministério da Saúde sublinha que a vacinação é essencial para prevenir formas graves da doença e está disponível no SUS para todos acima de 6 meses. Para os adultos maiores de 18 anos, recomenda-se um reforço da vacina bivalente após as duas doses iniciais, reiterando o compromisso do país com a saúde pública e a segurança de sua população.