Salvador, 26 de julho de 2024 — Recentemente, uma onda de insatisfação tomou conta das redes sociais, onde influenciadores expressaram sua frustração com a falta de patrocínio por parte de marcas esportivas, especialmente da Nike. Um exemplo claro desse movimento é o post do influenciador Demétrio Vecchioli, que trouxe à tona a indignação coletiva.
Vecchioli, em sua postagem no Twitter, desabafou sobre como, apesar de ter sido patrocinado por marcas importantes no passado, incluindo a Nike, atualmente a realidade é bem diferente. Ele destacou que há alguns anos era comum receber material de várias marcas e patrocínios, mas que agora nem mesmo atletas de destaque conseguem esses benefícios com facilidade.
Ele mencionou que a Nike, por exemplo, apesar de ainda patrocinar grandes nomes, tem sido seletiva e restritiva quanto aos novos contratos. Vecchioli questiona o papel da influência atualmente, destacando que muitos influenciadores, mesmo com um número expressivo de seguidores, não têm o mesmo valor percebido pelas marcas como antes. Segundo ele, o cuidado com a imagem e o engajamento não são mais suficientes para garantir um patrocínio.
A situação gerou um debate acalorado na plataforma, com diversos usuários comentando e compartilhando suas opiniões. Muitos concordaram com Vecchioli, afirmando que a dificuldade em conseguir patrocínios não se limita aos influenciadores, mas também afeta atletas profissionais. Comentários de seguidores variaram desde críticas às marcas pela falta de suporte aos influenciadores, até sugestões de que talvez a quantidade de influenciadores tenha saturado o mercado, diminuindo o valor individual de cada um.
Entre os comentários, destacou-se a fala de Ana Cláudia Silva, que observou que o custo para se manter competitivo no mundo dos esportes é elevado, e a falta de apoio financeiro por parte das marcas só piora a situação. Outros usuários mencionaram que os contratos de patrocínio deveriam ser revisados para incluir cláusulas que garantam suporte contínuo, independentemente das flutuações no mercado de influenciadores.
O caso de Vecchioli e a repercussão de seu post refletem um cenário mais amplo e complexo, onde a relação entre influenciadores, atletas e marcas está em constante mudança. Enquanto algumas empresas reavaliam suas estratégias de marketing, influenciadores e atletas continuam buscando formas de garantir o apoio necessário para suas carreiras.
Este episódio não só expõe as dificuldades enfrentadas por influenciadores e atletas na obtenção de patrocínios, mas também levanta questões importantes sobre a sustentabilidade das carreiras digitais e esportivas sem o suporte contínuo das grandes marcas. Em um mercado saturado e em constante evolução, a busca por alternativas e novos modelos de patrocínio pode ser a chave para o futuro tanto dos influenciadores quanto das empresas.