“Estamos afundando”, declarou Simon Kofe, Ministro da Justiça, Comunicação e Negócios Estrangeiros de Tuvalu durante a COP26, realizada em Glasgow, Escócia.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 contou com a representação de 200 países com o objetivo de promover ações e mudanças de atitudes para conter o aquecimento global e diminuir os impactos sobre a natureza.
A fazer a declaração, Kofe mostrou uma foto onde ele aparece com a água do mar acima dos joelhos em um local que anos atrás era completamente seco.
Tuvalu é formado por nove ilhas que abrigam cerca de 12 mil pessoas e o lugar pode ser encoberto pelas águas do Oceano Pacífico.
Embora preocupado com Tuvalu, Kofe também chamou a atenção para o fato de outros lugares estarem correndo o mesmo risco: “É uma nação insular de baixa altitude. O ponto mais alto acima do nível do mar é de 4 metros”.
Outros lugares como Maldivas e Kiribati também correm o risco de desaparecerem em consequência do aquecimento global e aumento do nível dos oceanos.
Porém, mesmo antes das ilhas sumirem, redução de água potável e de terras aptas para a agricultura já são efeitos sentidos pela população.
Como resultado da COP26, está o comprometimento de vários líderes em aumentar o financiamento climático. Estados Unidos e Canadá, por exemplo, anunciaram as primeiras contribuições para o Fundo de Adaptação, cujo objetivo é financiar projetos de adaptação nos países em desenvolvimento vulneráveis.