Semipresidencialismo: poder compartilhado ganha defensores

O Congresso Brasileiro tem discutido uma nova forma de governar o país. No entanto, existem dúvidas sobre a aprovação do Semipresidencialismo

Semipresidencialismo: poder compartilhado ganha defensores
O Congresso Brasileiro tem discutido sobre o Semipresidencialismo - Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Nesta quarta-feira (17), durante o IX Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente Michel Temer defendeu uma mudança política no Brasil.

Trata-se de adotar o Semipresidencialismo, assunto que estava sendo discutido no Fórum mas também vem sendo discutido no Congresso Brasileiro.

Segundo Temer, o presidencialismo de coalizão (quando é preciso fazer alianças e fechar acordos para conseguir um objetivo) concentra muitos poderes nas mãos de uma pessoa e isso acaba se tornando uma fábrica de crises.

Já no Semipresidencialismo, o presidente partilha o poder executivo com um primeiro-ministro e um gabinete.

Às vésperas de uma eleição para presidente, Deputados do Centrão defendem o regime como solução para que não fiquem reféns de Bolsonaro. Alguns ministros do Supremo Tribunal Federal também concordam coma mudança.

No entanto, para passar no Congresso a ideia precisa ter, pelo menos, 308 votos e, segundo um assessor parlamentar do Centrão, nem 200 deputados apoiam a mudança.

Vale lembrar que, há 20 anos aconteceu um plebiscito no Brasil país para que a população escolhesse a forma de governo do país. Na ocasião, dos 90.256.461 eleitores, 66.209.385 compareceram as urnas e 43.881.747 escolheram a República.

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