Etiqueta de navegação
Donald John Trump nasceu em Nova Iorque em 14 de junho de 1946. É um empresário de personalidade televisiva e político americano que serviu como o 45.º presidente dos Estados Unidos. Na eleição de 2016, Trump foi eleito pelo Partido Republicano ao derrotar a candidata democrata Hillary Clinton no número de delegados do colégio eleitoral; no entanto, perdeu por mais de 2,8 milhões de votos, a maior derrota nas urnas de um presidente eleito na história do país.
Ele foi empossado para o cargo em 20 de janeiro de 2017 e, aos 70 anos de idade, foi a pessoa mais velha a assumir a presidência até que, em 2021, Joe Biden, aos 78 anos, assumiu o cargo.
Trump nasceu e cresceu no Queens, um dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque, e recebeu um diploma de bacharel em economia da Wharton School da Universidade da Pensilvânia em 1968. Em 1971, recebeu de seu pai, Fred Trump, o controle da empresa de imóveis e construção Elizabeth Trump & Son, renomeando-a para The Trump Organization. Durante sua carreira, construiu empreendimentos com sua marca em todo o mundo. Trump também foi dono do concurso de beleza Miss USA entre 1996 e 2015, fez breves aparições em filmes e séries de televisão e apresentou e coproduziu o reality show The Apprentice.
Em 2016, a revista Forbes o listou como a 324.ª pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de 4,5 bilhões de dólares. Em junho de 2015, anunciou sua candidatura para a presidência como um republicano e rapidamente emergiu como o favorito para a nomeação do seu partido. Em maio de 2016, todos os seus rivais republicanos haviam suspendido suas campanhas e, em julho, Trump foi formalmente nomeado candidato a presidente na Convenção Nacional Republicana.
A campanha de Trump recebeu cobertura midiática e atenção internacional sem precedentes. Muitas de suas declarações em entrevistas e no Twitter durante a campanha foram controversas. Várias manifestações durante as primárias republicanas foram acompanhadas por protestos. Suas posições políticas foram descritas como populistas, protecionistas, isolacionistas e nacionalistas. O pleito também foi marcado por evidências de uma interferência russa a favor da campanha de Trump, mas a investigação subsequente do Departamento de Justiça, encabeçada por Robert Mueller, não provou relação direta com o então presidente eleito.
Durante sua presidência, Trump assinou uma ordem executiva que proibia a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana. Em questões internas, assinou maciços cortes de impostos, revogou provisões que haviam sido criadas por conta da crise econômica de 2007-08, tentou desfazer o Obamacare e também fez várias revisões de normas ambientais para permitir a expansão da exploração de combustíveis fósseis. Na política externa, o presidente Trump buscou avançar sua agenda da America First, retirando os Estados Unidos das negociações do acordo da Parceria Transpacífica e do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, além de ter feito o país sair do acordo nuclear com o Irã. Ele também impôs tarifas sobre diversos produtos importados que, entre diversas consequências, levou a uma guerra comercial com a China. Cumprindo promessas feitas durante a campanha de 2016, ele ainda reconheceu Jerusalém como capital de Israel e retirou as tropas estadunidenses da guerra na Síria. Trump se encontrou três vezes com o ditador norte-coreano Kim Jong-un e abriu negociações com seu regime, mas as conversas não avançaram.
Em 2019, uma nova investigação começou por denúncias de que Trump teria solicitado ao governo ucraniano para investigar a família do democrata Joe Biden. Como resultado, em dezembro, Trump se tornou o terceiro presidente a sofrer um impeachment na Câmara dos Representantes, mas foi absolvido pelo Senado em fevereiro de 2020. Trump ainda reagiu de forma lenta a pandemia de COVID-19, minimizou a ameaça do vírus, ignorou recomendações de especialistas e promoveu informações falsas. Ele perdeu a eleição presidencial de 2020 para Joe Biden, mas se recusou a conceder a derrota. Após o resultado, fez acusações infundadas de fraude eleitoral, moveu processos judiciais e ordenou que oficiais do seu governo não cooperassem com a transição presidencial. Em janeiro de 2021, uma semana antes de deixar o cargo, Trump sofreu um segundo impeachment pela Câmara dos Representantes, quando foi acusado de incitar a invasão do Capitólio por seus apoiadores. Assim ele se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a sofrer dois processos de impeachment (embora, mais uma vez, o Senado viesse a inocenta-lo). Trump deixou a Casa Branca em 2021 como um dos presidentes mais impopulares da história dos Estados Unidos. Classificações históricas feitas por institutos acadêmicos colocam Trump na lista dos piores presidentes na história do país.