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O narrador Carlos Eduardo Galvão Bueno é o maior nome da história do jornalismo esportivo brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro, em 21/07/1950. Portanto, a idade de Galvão Bueno é 70 anos. Ele começou a carreira em 1974, na rádio Gazeta de São Paulo. Passou pela Record e Bandeirantes, antes de chegar na TV Globo, em 1981. Desde então, ganhou muita popularidade narrando partidas da Seleção Brasileira de futebol e na Fórmula 1. Segundo o colunista Léo Dias, em 2019, o salário de Galvão foi reduzido de R$ 1,5 milhão para R$ 500 mil por mês. Em contrapartida, o narrador foi autorizado a fazer publicidade para compensar as perdas.
Mesmo com salário menor, Galvão Bueno segue titular das transmissões de todos jogos da Seleção Brasileira de Futebol, amistosos e em competições, desde 1987. Enquanto isso, foi a voz dele também que imortalizou grandes conquistas brasileiras na Fórmula 1. Em primeiro lugar, às do piloto Nelson Piquet. Em segundo lugar e, especialmente, às de Ayrton Sena, morto em 1994, de quem o locutor era amigo pessoal.
Da mesma forma, Galvão Bueno é especialista em outros esportes. É o narrador das principais disputas em Olimpíadas. Foi Bueno, por exemplo, que narrou a conquista do primeiro ouro da natação brasileira, de César Cielo, em Pequim, 2008. Por outro lado, já revelou que tem uma grande decepção na carreira.
Galvão não estava na TV Globo em 1992. Naquele ano, o narrador teve uma breve passagem pela Rede OM. Consequentemente, não narrou o ouro da seleção brasileira masculina de vôlei em Barcelona, naquele ano. Da mesma forma, lamenta nunca ter transmitido uma partida do lendário tenista brasileiro Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros.
Aos 70 anos de idade, o grande sonho de Galvão é narrar a final da Copa de 1970, onde o Brasil conquistou o tricampeonato mundial, ao bater a Itália por 4 a 1.
Galvão Bueno consagrou alguns bordões, como por exemplo, “Bem amigos da Rede Globo”, a forma como ele abre suas transmissões ao vivo. “É tetra! É tetra”, foi o desabafo de Galvão quando o Brasil quebrou o tabu de 24 anos sem Copas do Mundo, em 1994. Virou um emblema.
Da mesma forma, o primeiro gol de Ronaldinho Gaúcho pela Seleção Brasileira é lembrado pelo “Olha o que ele fez!”. Na mesma linha, o “Sai que é sua Taffarel!” virou marca do icônico goleiro. Resumindo, estão na sua galeria de frases clássicas como, por exemplo: “Haja coração!”, “Segura que eu quero ver”, “Ultrapassou no limite extremo”, “É jogo pra cardíaco, amigo”, “Olha o gol”, “É na batida de mão”.
Durante a Copa de 2010, Galvão Bueno foi parar no trending topics do twitter mundial com #CalaaBocaGalvão. Intrigados com a repercussão da hashtag, alguns veículos da imprensa internacionais foram na onda de alguns internautas brasileiros. Como resultado, divulgaram que o #CalaABocaGalvão seria uma campanha para salvar uma ave rara da Amazônia. Em outras palavras, foram trolados.
O título do livro de memórias de Bueno, escrito em parceria com o jornalista Ingo Ostrovsky é inspirado nessa polêmica: “Fala, Galvão!”. O editor chefe do Minuto Zero, Darino Sena, entrevistou o narrador em 2015, em Salvador, na turnê de lançamento do livro. Ele falou de momentos inesquecíveis no futebol e na Fórmula 1.
O salário de Galvão Bueno é um dos maiores da TV Globo. Ele é casado com Desirée Soares desde 2000. Ele é pai cinco filhos, incluindo os pilotos automobilísticos Cacá e Popó Bueno. A idade de Galvão Bueno, 70 anos, não o impede de estar na ativa. Atualmente ele segue comentando futebol e Fórmula 1 na TV Globo e apresenta o Bem Amigos, no canal Sportv.