Mais que um feriado para curtir com a família e amigos, chegar da escola com adereços verde e amarelo após cantar o hino do Brasil, o mundo adulto dá outro contexto ao 7 de setembro.
Sobretudo diante de tantas divergências políticas e ânimos inflamados. Nesta data as vias públicas se tornam verdadeiros palanques e termômetros para políticos testarem sua popularidade.
Em 2021, o ano que está sob uma lupa de aumento focalizando as ações daqueles que governam o país em meio a uma pandemia que já matou quase 600 mil pessoas, que poderiam ser evitadas conforme julgamento de especialistas.
Este cenário coloca em dúvida a confiança que outros países podem ou não depositar no Brasil e aí entra o mercado financeiro. Para esta terça-feira (07) espera-se manifestações em todo o país a favor mas também contra o governo federal.
Assim, investidores e economistas dizer não conseguir prever o impacto nas negociações. Segundo Filipe Ferreira, diretor financeiro: “Mesmo que falem muito, se tiver pouca repercussão isso não impactará no mercado. Mas, se um ou outro lado mostrar muita força podemos caminhar para um modelo de instabilidade, com ações de todos os setores caindo ao mesmo tempo”, explica.
Já a economista Simone Pasianotto não acredita em uma adesão de militares e policiais aos protestos, afinal 2022 é um ano de eleição e uma ruptura nacional não seria nada interessante: “O que acontece é mais uma antecipação das eleições de 2022. Sabemos que o ano que vem será muito duro, muito difícil, e crescer 2% em 2022 já será muito bom”.
Bem, nos restam menos de 24 horas para acompanhar a movimentação do 7 de setembro em todo país, seja em apoio ou em repúdio ao governo atual. Comente aqui como aconteceu em sua cidade. Aguardamos você!
