Anatel derrubará 500 sites de apostas; Haddad alerta apostadores para retirarem fundos

A Anatel vai derrubar 500 sites de apostas ilegais nos próximos dias. Haddad recomenda que apostadores retirem seus fundos antes do bloqueio. Saiba mais sobre a ação.

Fernando Haddad em entrevista coletiva, discutindo reunião virtual com o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala com jornalistas sobre a reunião virtual com Eduardo Leite, governador do RS. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomará medidas contra aproximadamente 500 sites de apostas irregulares em operação no Brasil. A ação deve ocorrer nos próximos dias, como parte da estratégia do governo de regular o setor de jogos de apostas online no país.

Haddad enfatizou que os apostadores que possuem dinheiro em contas dessas plataformas devem realizar os saques o mais rápido possível, já que as medidas incluirão o bloqueio dessas operações e poderá haver complicações para recuperar os valores após a intervenção.

Segundo o ministro, essa iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para combater a ilegalidade no setor de apostas, além de garantir uma regulamentação justa e que permita maior controle sobre a atividade no Brasil. A proposta de regulamentação também prevê a tributação de até 18% sobre as apostas esportivas, o que pode gerar uma nova fonte de receita para o governo federal.

O governo acredita que a regulamentação das apostas, além de coibir a atuação de empresas não licenciadas, pode trazer benefícios ao mercado formal, proporcionando maior segurança aos consumidores e arrecadação significativa para o país. Haddad explicou que a intenção é criar um ambiente competitivo e legalizado, no qual operadores autorizados possam funcionar de forma transparente e em conformidade com a lei.

Essa medida é apenas o começo de uma série de ações voltadas para o controle do setor, que está em expansão acelerada. O ministro ainda ressaltou que os consumidores devem estar atentos às mudanças e evitar o uso de plataformas não regularizadas.

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