Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Goiânia, São Luís, Belo Horizonte e Curitiba foram algumas das mais de 1,7 mil cidades que aderiram ao Consórcio público que tem como objetivo adquirir vacinas, medicamentos, insumos e equipamentos no combate à Covid-19.
O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar) é liderado pela frente Nacional de Prefeitos (FNP) e dará suporte aos municípios que não tiverem sua necessidade de vacinas suprida pelo Programa Nacional de Imunização.
Embora a obrigação de adquirir imunizantes para a população seja do governo federal, prefeitos e governadores têm se reunido na tentativa de encontrar soluções mais ágeis para suas cidades e estados por causa do agravamento da pandemia em todo país, e alto risco do sistema de saúde entrar em colapso em várias localidades brasileiras.
O prazo para os municípios aderirem ao consórcio encerrou na última sexta-feira (05/03) mas eles ainda podem se inscrever. A assembleia para instalação o consórcio será realizada no dia 22 de março.
Os recursos para a compra de vacinas poderão ser disponibilizados de três formas: por meio dos municípios consorciados, de aporte de recursos federais e de eventuais doações nacionais e internacionais.
A FNP deixa claro que não quer concorrer com o Ministério da saúde na compra de vacinas. A pasta assinou contrato para comprar imunizantes pela Pfizer e Janssen, o acordo prevê exclusividade então, estados e municípios não podem negociar com essas empresas.