Durante depoimento na CPI da Covid nesta quinta-feira (20), o ex-Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello disse que a responsabilidade da falta de oxigênio em Manaus é da Secretaria de Saúde do Estado e da empresa fornecedora White Martins.
Em janeiro a rede de saúde de Manaus entrou em colapso e dezenas de pacientes internados com covid-19 morreram por insuficiência respiratória porque não havia oxigênio em nenhuma unidade hospitalar amazonense.
Para o ex-ministro, se a Secretaria de Saúde do Amazonas tivesse acompanhado a produção e o consumo de oxigênio junto à fornecedora, teria descoberto “que estava se consumindo uma reserva estratégica.” Durante o depoimento, Pazuello tentou se eximir de qualquer culpa pelo colapso em Manaus.
Pazuello reafirmou que soube da falta de oxigênio no dia 10 de janeiro, no entanto em ofício enviado pelo Ministério da Saúde à Câmara dos Deputados, o ex-secretário executivo da pasta Élcio Franco afirma que o MS soube em 7 de janeiro que faltaria oxigênio na rede de Saúde do Amazonas, por meio de um telefonema entre Pazuello e o secretário de Saúde do Estado, Marcellus Campêlo.
Em resposta a esse argumento, Pazuello disse que a conversa ao telefone foi exclusivamente sobre apoio logístico para transporte de oxigênio do interior de Belém para Manaus, e que isso não queria dizer que se tratava de entendimento sobre colapso da falta do material.
Fonte: Brasil 61