Morre no Rio escritor Rubem Fonseca, aos 94 anos de idade

Marcado por palavrões em textos, Rubem Fonseca defendia que toda palavra tinha que ser usada. Escreveu primeiro livro aos 17 anos. Morreu de infarto.

Marcado por palavrões em textos, Rubem Fonseca defendia que toda palavra tinha que ser usada. Escreveu primeiro livro aos 17 anos. Morreu de infarto.
Marcado por palavrões em textos, Rubem Fonseca defendia que toda palavra tinha que ser usada. Escreveu primeiro livro aos 17 anos. Morreu de infarto.

Escritor que revolucionou a literatura brasileira no século passado, Rubem Fonseca morreu nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro. Aos 94 anos de idade, sofreu um infarto. Foi levado para o Hospital Samaritano, mas não resistiu.

O estilo de Rubem Fonseca ficou marcado pelo uso de palavrões no texto, ao contrário de Machado de Assis e Eça de Queiroz, inspirações declaradas do autor.

“Nós, escritores, não podemos discriminar as palavras. Toda palavra tem que ser usada”. Fonseca usava palavrões desde o livre de estreia, escrito quanto tinha apenas 17 anos de idade.

Os livros mais célebres de Rubem Fonseca são os volumes de contos “Lucia McCartney” (1967), “Feliz ano novo” (1975) e “O cobrador” (1979), além dos romances “O caso Morel” (1973), “A grande arte” (1983) e “Agosto” (1990).

José Rubem Fonseca era mineiro de juiz de Fora, nascido em 11 de maio de 1925, formado em Direito e imortal da Academia Brasileira de Letras.

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